Entenda os níveis de hormônios sexuais nos exames laboratoriais
Os hormônios sexuais desempenham um papel crucial na saúde reprodutiva e geral de homens e mulheres. Nos laboratórios de análises clínicas em Ivinhema, Angélina e Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul, é comum a realização de exames para medir os níveis desses hormônios. Esses exames são fundamentais para diagnosticar e monitorar diversas condições médicas, incluindo distúrbios hormonais, infertilidade e problemas de desenvolvimento sexual.
Testosterona
A testosterona é o principal hormônio sexual masculino, mas também está presente em pequenas quantidades nas mulheres. Nos homens, é responsável pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias, como aumento da massa muscular, voz mais grave e crescimento de pelos. Nas mulheres, a testosterona contribui para a libido e a manutenção da massa óssea. Exames laboratoriais medem os níveis de testosterona total e livre no sangue, ajudando a diagnosticar condições como hipogonadismo, síndrome dos ovários policísticos (SOP) e tumores adrenais.
Estrogênio
O estrogênio é o principal hormônio sexual feminino, essencial para o desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas, como o desenvolvimento das mamas e a regulação do ciclo menstrual. Existem três tipos principais de estrogênio: estradiol, estriol e estrona. O estradiol é o mais ativo e é frequentemente medido em exames laboratoriais para avaliar a função ovariana, monitorar tratamentos de fertilidade e diagnosticar distúrbios hormonais. Níveis anormais de estrogênio podem indicar menopausa precoce, tumores ovarianos ou problemas de tireoide.
Progesterona
A progesterona é um hormônio produzido pelos ovários após a ovulação e é crucial para a preparação do útero para a gravidez. Nos exames laboratoriais, os níveis de progesterona são medidos para avaliar a ovulação, monitorar a saúde da gravidez e investigar causas de infertilidade. Baixos níveis de progesterona podem indicar insuficiência lútea, enquanto níveis elevados podem ser um sinal de gravidez ou de certas condições médicas, como tumores ovarianos.
Hormônio Luteinizante (LH)
O hormônio luteinizante (LH) é produzido pela glândula pituitária e desempenha um papel vital na regulação do ciclo menstrual e na produção de testosterona nos homens. Nos exames laboratoriais, os níveis de LH são medidos para avaliar a função reprodutiva, diagnosticar distúrbios hormonais e monitorar tratamentos de fertilidade. Níveis elevados de LH podem indicar menopausa, síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou insuficiência ovariana prematura, enquanto níveis baixos podem sugerir disfunção hipofisária.
Hormônio Folículo-Estimulante (FSH)
O hormônio folículo-estimulante (FSH) também é produzido pela glândula pituitária e é essencial para a maturação dos folículos ovarianos nas mulheres e para a produção de espermatozoides nos homens. Exames laboratoriais que medem os níveis de FSH são utilizados para avaliar a função ovariana, diagnosticar distúrbios hormonais e monitorar tratamentos de fertilidade. Níveis elevados de FSH podem indicar menopausa, insuficiência ovariana prematura ou síndrome dos ovários policísticos (SOP), enquanto níveis baixos podem sugerir disfunção hipofisária ou hipogonadismo.
Prolactina
A prolactina é um hormônio produzido pela glândula pituitária que estimula a produção de leite nas mulheres após o parto. Nos exames laboratoriais, os níveis de prolactina são medidos para investigar causas de infertilidade, distúrbios menstruais e galactorreia (produção de leite fora do período de amamentação). Níveis elevados de prolactina podem ser causados por tumores hipofisários, hipotireoidismo ou uso de certos medicamentos, enquanto níveis baixos são menos comuns e geralmente não são clinicamente significativos.
Hormônio Antimülleriano (AMH)
O hormônio antimülleriano (AMH) é produzido pelos folículos ovarianos e é um marcador importante da reserva ovariana nas mulheres. Exames laboratoriais que medem os níveis de AMH são utilizados para avaliar a fertilidade feminina, diagnosticar a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e prever a resposta aos tratamentos de fertilidade. Níveis baixos de AMH podem indicar uma baixa reserva ovariana, enquanto níveis elevados podem sugerir a presença de SOP.
Dehidroepiandrosterona (DHEA)
A dehidroepiandrosterona (DHEA) é um hormônio produzido pelas glândulas adrenais e é um precursor de outros hormônios sexuais, como a testosterona e o estrogênio. Nos exames laboratoriais, os níveis de DHEA são medidos para avaliar a função adrenal, investigar causas de infertilidade e diagnosticar distúrbios hormonais. Níveis elevados de DHEA podem indicar hiperplasia adrenal congênita, tumores adrenais ou síndrome dos ovários policísticos (SOP), enquanto níveis baixos podem sugerir insuficiência adrenal.
Globulina Ligadora de Hormônios Sexuais (SHBG)
A globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) é uma proteína produzida pelo fígado que se liga aos hormônios sexuais, como a testosterona e o estrogênio, regulando sua disponibilidade no corpo. Exames laboratoriais que medem os níveis de SHBG são utilizados para avaliar a função hormonal e investigar causas de distúrbios hormonais. Níveis elevados de SHBG podem indicar hipertireoidismo, uso de contraceptivos orais ou doença hepática, enquanto níveis baixos podem sugerir obesidade, síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou resistência à insulina.
Estrona
A estrona é um dos três principais tipos de estrogênio e é especialmente importante após a menopausa, quando se torna a forma predominante de estrogênio no corpo. Nos exames laboratoriais, os níveis de estrona são medidos para avaliar a função hormonal em mulheres na pós-menopausa e investigar causas de distúrbios hormonais. Níveis elevados de estrona podem indicar obesidade, tumores produtores de estrogênio ou terapia de reposição hormonal, enquanto níveis baixos podem sugerir insuficiência ovariana ou menopausa.